As pessoas não forneceram mais detalhes ao Post sobre “que tipo de informação os agentes estão procurando” ou se tais documentos foram recuperados.
A revelação acrescenta um contexto significativo à decisão extraordinária do Departamento de Justiça de invadir a casa do ex-presidente.
O procurador-geral Merrick Garland disse na quinta-feira que “aprovou pessoalmente” a decisão de buscar um mandado para revistar a casa de Trump na Flórida, embora tenha se recusado a compartilhar detalhes sobre a busca.
“O Departamento não toma tal decisão de ânimo leve. É prática padrão, sempre que possível, buscar alternativas menos intrusivas às buscas e restringir qualquer busca realizada”, disse Garland em entrevista coletiva.
Trump disse em seu site Truth Community na noite de quinta-feira que “não se oporá à divulgação dos documentos” e acrescentou: “Vou dar um passo adiante, incentivando a liberação imediata desses documentos”.
A CNN informou na quinta-feira que Trump e sua equipe jurídica ainda não chegaram a uma decisão sobre como responder à moção do Departamento de Justiça, de acordo com uma fonte familiarizada com o pensamento deles.
Após a busca, os principais republicanos do Congresso correram em defesa de Trump, um movimento que foi retratado como politicamente motivado. O ex-presidente negou qualquer irregularidade, dizendo que a investigação pretendia inviabilizar sua potencial tentativa de retornar à Casa Branca.
Em um par de postagens no TruthSocial após a declaração de Garland, Trump continuou dizendo que seus advogados estavam “cooperando totalmente” e desenvolveram um “relacionamento muito bom” com investigadores federais antes da busca de segunda-feira em Mar-a-Lago.
O mandado de busca foi autorizado por um tribunal federal, disse Garland.
“Descartar indevidamente documentos confidenciais é um crime federal. Então, se você preencher essa declaração, se tiver que listar o crime, pode listá-lo como crime”, disse Eli Honig, ex-promotor federal e estadual e uma declaração juramentada. Um analista jurídico sênior da CNN seguiu o mandado de busca.
Esta história foi atualizada sexta-feira com informações adicionais.
Tierney Sneed da CNN, Evan Perez, Hannah Rabinowitz e Zachary Cohen contribuíram para este relatório.
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