A juíza Swift rejeitou a liminar de urgência apresentada por ativistas nos Royal Courts of Justice de Londres na sexta-feira, dizendo que, em questão de “equilíbrio de propriedade”, havia um “interesse público material” em permitir que os voos prosseguissem enquanto a revisão judicial estava em andamento.
O primeiro voo, programado para deixar o Reino Unido na terça-feira, deve levar refugiados para Ruanda como parte do controverso esquema do Ministério do Interior para lidar com requerentes de asilo através do país da África Oriental.
O esquema está sob revisão judicial nos tribunais reais, com uma decisão sobre sua legalidade prevista para o final de julho.
O governo pretende dissuadir as pessoas de cruzar o Canal da Mancha transportando requerentes de asilo para Ruanda. Advogados do Ministério do Interior disseram ao tribunal que as contestações legais não devem depender do plano porque é de interesse público.
O desafio foi levantado pelos grupos de direitos humanos Care4Calais e Detention Action, juntamente com a Federação de Serviços Públicos e Comerciais (PCS), um sindicato que representa funcionários públicos do Ministério do Interior da Grã-Bretanha e quatro requerentes de asilo que enfrentam deportação para Ruanda. Eles alegaram que a política do secretário do Interior britânico Priti Patel era “ilegal por vários motivos”, e ele pediu uma liminar para impedir que o avião decolasse.
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