GENEBRA (Reuters) – A assembléia da Organização Mundial da Saúde aprovou nesta quinta-feira uma moção condenando a emergência de saúde regional causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia e rejeitando uma resolução rival de Moscou que não mencionou seu papel na crise.
o proposta originaltrazido pelos Estados Unidos e cerca de 50 outros, condenou as ações da Rússia, mas não suspendeu imediatamente seus direitos de voto na agência de saúde da ONU, como alguns haviam solicitado anteriormente.
Ambas as resoluções expressaram “graves preocupações sobre a emergência de saúde em andamento na Ucrânia e nos arredores”, mas a única proposta liderada pelo Ocidente diz que a emergência é “causada pela agressão da Federação Russa contra a Ucrânia”.
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O embaixador da Ucrânia nas Nações Unidas em Genebra, Yevnija Filipenko, descreveu a contraproposta russa como “uma realidade alternativa distorcida”. “A Federação Russa falhou em sua tentativa ridícula de enganar este fórum”, disse ela sobre o resultado. Consulte Mais informação
O vice-embaixador da Rússia nas Nações Unidas em Genebra, Alexander Alimov, descreveu a proposta ocidental como “politizada, tendenciosa e tendenciosa” contra a sua própria. Sugestão “construir”. “A manipulação da Organização Mundial da Saúde é inaceitável”, disse ele sobre o resultado.
A China apoiou Moscou em ambas as votações, com seu enviado Yang Qilun dizendo que a OMS era o fórum errado para discutir os problemas de saúde da Ucrânia. Consulte Mais informação
muitas ausências
Os votos duplos, uma raridade nas reuniões da OMS, provavelmente não terão um impacto imediato no conflito, mas são vistos como um endosso multilateral cada vez mais raro da posição de Kiev mais de três meses após o início da invasão russa em 24 de fevereiro.
Mas, embora a moção apoiada pelo Ocidente tenha sido aprovada por 88 votos e 12 contra, ela não ressoou e houve dezenas de abstenções e ausências entre os 194 membros da OMS.
Os estados membros da OMS na Europa já aprovaram uma decisão que pode levar ao fechamento do escritório regional da Rússia. Consulte Mais informação
Desta vez, os diplomatas disseram estar preocupados em levar a Rússia longe demais, dada a necessidade de cooperar com a Organização Mundial da Saúde na vigilância de doenças. O apoio às condenações políticas da Rússia, disseram eles, também desapareceu, com alguns vendo os países ocidentais muito focados em atacar a Rússia às custas de outras questões.
As decisões acompanham o relatório do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que destaca as consequências “devastadoras” da invasão russa para a saúde, incluindo 235 ataques aos serviços de saúde, bem como um número maior de vítimas e interrupções com risco de vida nos serviços de saúde.
Moscou descreve suas ações como uma “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e livrá-la do que chama de nacionalismo anti-russo alimentado pelo Ocidente. A Ucrânia e o Ocidente dizem que a Rússia lançou uma guerra de agressão injustificada.
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Escrito por Emma Farge. Edição por Frank Jack Daniel e Jonathan Otis
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