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TORONTO – Pesquisadores dizem ter conseguido criar uma versão sintética de pele de urso polar que não é apenas mais leve que o algodão, mas também muito mais quente.
Três engenheiros da Universidade de Massachusetts Amherst desenvolveram um tecido de duas camadas que não apenas molda o pelo de um urso, mas também sua pele negra que o ajuda a se manter aquecido.
Os pesquisadores dizem que seu trabalho, publicado em 5 de abril na revista ACS Applied Materials and Interfaces, culmina em uma busca de 80 anos para criar uma textura que imita a pele do urso polar.
Eles dizem que o tecido já está em desenvolvimento para uso comercial.
“Embora nosso tecido realmente brilhe como roupa exterior em dias ensolarados, a estrutura de retenção de calor da luz funciona com eficiência suficiente para imaginar o uso da iluminação interior existente para aquecer diretamente o corpo”, disse Wesley Viola, principal autor do jornal, em um artigo da universidade publicado em Site de Wesley Viola. Segunda-feira.
“Ao concentrar os recursos energéticos em um ‘clima pessoal’ ao redor do corpo, essa abordagem pode ser muito mais sustentável do que o status quo.”
Os pesquisadores dizem que o pelo branco dos ursos polares é eficaz na transmissão da radiação solar para a pele.
“Mas a pele é apenas metade da equação”, disse Trisha Andrew, autora sênior do artigo. A outra metade é a pele negra dos ursos polares.
Andrew diz que o pelo do urso polar age como uma “fibra ótica natural”, transmitindo a luz do sol para a pele, que absorve a luz e aquece o urso.
Ao mesmo tempo, o pelo também ajuda a evitar que a pele irradie muito calor, como um cobertor grosso que se aquece e retém o calor, dizem os pesquisadores.
O tecido sintético funciona de forma semelhante com uma camada superior de fios conduzindo a luz para uma camada inferior feita de nylon e coberta por um material escuro chamado PEDOT, que aquece.
Os pesquisadores dizem que uma jaqueta feita com esse material será 30% mais leve do que outra jaqueta feita de algodão, mas ainda deixará o usuário mais confortável em temperaturas de 10 graus Celsius, desde que o sol esteja forte.
Os cientistas dizem que uma empresa com sede em Boston chamada Soliyard já começou a produzir tecido revestido com este material PEDOT.
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