BUENOS AIRES, Argentina (AP) – A polícia paraguaia prendeu na sexta-feira Paraguai Cubasum populista de extrema direita que ficou em terceiro lugar na eleição presidencial de domingo, encorajou seus partidários a protestar contra suas alegações infundadas de que a votação Como fraude.
O delegado de polícia Gilberto Fleitas disse em entrevista à rádio que Cubas estava em prisão preventiva por ordem do Ministério Público, acusando-o de perturbação da paz.
Cubas, o candidato do partido Cruzada Nacional que recebeu 23% dos votos no domingo, estava ao vivo no Facebook quando policiais o detiveram do lado de fora de seu hotel em San Lorenzo, a cerca de 15 quilômetros de Assunção.
Copas entrou no carro da polícia “sem dificuldade”, disse Fleitas, mas continuou transmitindo ao vivo.
Transmitindo de dentro do carro da polícia, Cubas conversou com os policiais e focou a câmera nas algemas. “Você pode ver agora que estou preso”, disse ele. “As mãos de todos os criminosos deste país como o paraguaio Cubas devem estar atadas.”
Cubas vem dizendo aos apoiadores desde segunda-feira que está indo para a capital para liderar uma série de protestos que levaram a confrontos esporádicos com a polícia, em grande parte fora da Justiça Eleitoral de Assunção.
“Ficaremos nas ruas até que os Cubas paraguaios sejam soltos”, disse Juan Reyes, um das centenas de partidários de Cubas que participaram das manifestações em frente à Justiça Eleitoral.
A Polícia informou quinta-feira que pelo menos 208 pessoas foram detidas “pelos crimes de perturbação da ordem pública e outros crimes puníveis por lei no âmbito das manifestações que decorrem em território nacional”.
Efrain Alegre, que terminou em segundo lugar como candidato de uma ampla coalizão de oposição durante as eleições de domingo, exigiu a libertação de Cuba, junto com todos os presos nos protestos desta semana.
“Exigimos a libertação dos Cubas paraguaios e de todos os cidadãos presos por exigir transparência”, escreveu Allegri nas redes sociais.
Allegri, que recebeu 27% dos votos no domingo, admitiu a disputa logo após o fechamento das urnas, mas na segunda-feira pediu uma contagem manual dos votos e uma auditoria internacional do sistema de votação eletrônica do país depois que Cubas divulgou suas acusações de fraude.
A Organização dos Estados Americanos, que enviou uma missão de observação eleitoral, disse na terça-feira que “não há razão para duvidar dos resultados” da contagem dos votos.
Santiago Peña, do Partido Colorado, venceu com folga a eleição presidencial de domingo com 43% dos votos.
Nos últimos dias, Cubas publicou fotos de seus apoiadores cumprimentando-o em diferentes partes do país enquanto ele se dirigia à capital desde Ciudad del Este, cidade que faz fronteira com Brasil e Argentina.
Cerca de 1.500 a 1.800 policiais foram destacados do lado de fora do tribunal eleitoral na sexta-feira para participar do protesto organizado por apoiadores de Cuba. As autoridades também se prepararam para qualquer manifestação fora da delegacia para onde Kobas foi levado.
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O repórter fotográfico da Associated Press, Jorge Saenz, em Assunção, contribuiu para este relatório.
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