Bolsonaro no Brasil contestou a derrota eleitoral e entrou com uma petição pedindo a anulação dos votos



CNN

presidente brasileiro cessante Jair Bolsonaro Ele apresentou uma petição às autoridades eleitorais brasileiras contestando formalmente os resultados ferozmente contestados deste ano voto presidencial.

Bolsonaro perdeu por pouco um segundo turno no mês passado para seu rival de esquerda Luiz Inácio Lula da Silvamais conhecida como “Lola”, que deve tomar posse como presidente em 1º de janeiro.

Desde então, Bolsonaro parou de reconhecer abertamente sua perda, mas disse anteriormente que “continuará cumprindo todos os mandamentos da constituição” – levando observadores a acreditar que ele cooperará com a transferência de poder.

Mas na petição apresentada na terça-feira, Bolsonaro e o líder de seu Partido Liberal, de direita, alegaram que algumas máquinas de votação estavam com defeito e que quaisquer votos nelas deveriam ser cancelados.

Citando uma análise de uma empresa contratada pelo partido de Bolsonaro, a denúncia afirma que retirar esses votos daria a vitória a Bolsonaro.

Em resposta à petição de Bolsonaro, as autoridades eleitorais disseram que, como as mesmas máquinas de votação foram usadas no primeiro turno da eleição, Bolsonaro e seu partido deveriam alterar sua reclamação para incluir esses resultados para que o processo seja encaminhado aos tribunais, segundo a CNN. Você mencionou o Brasil.

Alexandre Moraes, presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, deu a Bolsonaro e aos peticionários 24 horas para alterar o pedido.

Mas na quarta-feira, o Partido Liberal de Bolsonaro reagiu, exigindo que o escopo permanecesse limitado ao segundo turno da votação.

Funcionários do Partido Liberal também deram uma entrevista coletiva reforçando as alegações de que algumas das cédulas usadas no segundo turno da eleição podem estar sujeitas a erros, mas alegando que não pretendiam contestar os resultados.

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Não pretendemos impedir que ninguém tome posse, apenas que cumpra a lei. Se houver indicações [of error]”Este voto não pode ser levado em conta”, disse o presidente do Partido Liberal, Waldemar Costa Neto.

“Não estamos pedindo novas eleições, isso seria uma loucura”, acrescentou.

As eleições acaloradas do mês passado ocorreram em meio a um clima político tenso e polarizado no Brasil, que enfrenta uma inflação crescente, crescimento limitado e aumento da pobreza.

Lula da Silva obteve mais de 60 milhões de votos – de acordo com a contagem final da autoridade eleitoral – o maior número da história do Brasil e quebrando seu próprio recorde desde 2006.

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