A polícia brasileira diz que uma mulher brasileira enganou uma mãe em mais de US $ 100 milhões em arte

escrito por ReutersRio de Janeiro, Brasil

A brasileira Sabine Cole Bogucci, 48, foi presa na quarta-feira por alegações de que ela fazia parte de um esquema bizarro para fraudar sua mãe de 82 anos, Genevieve Bogci, a falecida esposa do falecido. arte O colecionador, Jean Bogicci, de dinheiro, obras de arte e joias totalizando cerca de 724 milhões de reais (US$ 142,42 milhões).

Sua prisão expôs uma rede perturbadora de fraudes que, segundo a polícia, durou anos e envolveu supostos intermediários para enganar as obras de alguns dos pintores mais famosos do Brasil. Outras quatro pessoas também foram presas e outras duas, Diana Rosa Aparecida Staniscu Voletic e Slavko Voletic, fugiram.

O golpe começou em 2020, quando um suposto médium se aproximou de Genevieve com profecias sobre a morte iminente de sua filha.

A vítima foi então levada a vários intermediários que, segundo a polícia, usaram informações pessoais fornecidas por sua filha para enganar sua mãe aflita e desviar dinheiro para pagar uma “cura espiritual”.

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Nos meses que se seguiram, a polícia alegou que os suspeitos haviam ameaçado fisicamente Genevieve e que sua filha a havia mantido em casa por vários meses.

Gilberto Ribeiro, policial do Rio de Janeiro, disse que Sabine e seu companheiro, que se fingiam de vidente, “começaram a tirar a obra da casa (da mãe), alegando que a pintura estava amaldiçoada com algo negativo, com uma energia negativa que deve ser orado.” .

Após quase um ano de abusos por parte de Sabine e seus cúmplices, a vítima decidiu procurar a polícia.

A polícia diz que 16 pinturas foram roubadas, incluindo obras de artistas brasileiros famosos como Cícero Dias, Rubens Gershman e Alberto Ginyard.

Três peças da icônica pintora modernista Tarsila do Amaral – “O Sono”, “Sol Poente” e “Pont Neuf” – também foram roubadas e, juntas, a polícia estimou seu valor em 700 milhões de reais (US$ 137,69 milhões).

O “Sol Puente” de Amaral estava entre os 11 encontrados na quarta-feira em uma batida policial no Rio de Janeiro na casa de um psiquiatra.

As autoridades também recuperaram três pinturas em São Paulo. Dois foram vendidos para um museu em Buenos Aires, mas ainda não foram recuperados.

A polícia diz que sete pessoas são suspeitas de envolvimento no crime de anos e enfrentam acusações de peculato, roubo, extorsão, cárcere privado e associação criminosa.

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